Já confirmados para se apresentarem no Blue Note carioca os gringos Chick Correa e Chris Botti,
e mais os ícones brasileiros Hermeto Paschoal, João Donato, Teresa Salgueiro (Madredeus), bem como os principais músicos brasileiros que residem no Brasil ou no exterior, como Sergio Mendes.
Durante o maior show da cidade na Terra, o Carnaval em Março, espera-se que o Blue
Note carioca sirva como espaço alternativo para aqueles que procuram outros sons que não seja o samba.
É o mesmo que se espera para o festival Rock in Rio, que acontece agora em meados de
Setembro; fãs cansados de Rock
terão o Blue Note como um ponto de
encontro para uma "jam session"
musical reunindo talentos variados.
Perguntado sobre a notoriedade local de não manter silêncio nas casas noturnas enquanto a boa música está tocando, o Presidente da Blue Note original (aberta em 1981), Steven Bensusan disse que
"nós tivemos o mesmo problema em outras partes do mundo como Milão, mas quando uma música excelente está tocando, o público fica quieto ... "
Concordando que "lendas são lendas", em referência a antigos gigantes de jazz como Coltrane, Miles Davis, Dizzy Gillespie, Charlie Parker etc, Bensusan acredita que "há grandes novos talentos como Josh Redman, por exemplo, criando novas músicas e novas composições", e concorda com seus parceiros brasileiros que, a terra de Villa Lobos, Tom Jobim, Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e Ary Barroso, etc, é muito fértil para fazer música.
Calainho tem a última palavra a dizer sobre a mais nova casa musical do Brasil:
"É importante para nós mostrar ao mundo que não estamos apenas trazendo atrações internacionais. Desejamos apresentar aqui, na Blue Note do Rio, Jazz brasileiro e música brasileira que está relacionada ao jazz. Esperamos que o público seja uma mistura de habitantes locais e estrangeiros. Estes últimos chegam ao Brasil para não ouvir artistas internacionais,
mas brasileiros".
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Harold Emert no Blue Note
Rio |